
Política
“ACM seria um conciliador hoje?”: No conversa com Bial, MK relembra relações do ex-senador
Em entrevista com Mário Kertész e Arlete Soares, programa relembra episódios e bastidores da relação de Antonio Carlos Magalhães com figuras da esquerda baiana

Foto: Reprodução/globoplay
“No Brasil polarizado de hoje, ACM seria um conciliador?”. A pergunta, com tom de brincadeira, foi feita pelo jornalista Pedro Bial em seu programa, onde entrevistou Mário Kertész e a fotógrafa Arlete Soares. A possibilidade foi discutida entre os três com bom humor no Conversa com Bial desta quarta-feira (12).
Quando Mário Kertész começa a trabalhar com Antonio Carlos Magalhães, antes mesmo de ser o prefeito biônico indicado por ele em 1986, ele era um jovem de esquerda levado à administração pública por um professor da faculdade. Assim como MK, ACM também tinha relações e agendas com outros nomes da esquerda, apesar do seu campo ideológico e do perfil. Elas foram relembradas para responder à pergunta de Pedro Bial: “ACM seria um conciliador?”.
“Eu detestava ele, exatamente por ele ter sido aquele cara que defendia o golpe de 64, sempre aparecendo na frente. Mais um professor meu de universidade me chamou para trabalhar com ele depois foi ser secretário da Fazenda de ACM, prefeito. E aí me levou e pronto, acabei caindo e trabalhando com ele 14 anos”, lembrou Mário Kertész no programa.
MK, o jovem de esquerda, acabou se tornando o homem de confiança de ACM, até romperem no episódio em que o então prefeito biônico provocou sua demissão.
“Ele me deu muita força. Eu tenho gratidão por isso, mas chegou num ponto que não dava mais para a gente ficar. E eu provoquei a ruptura com ele”, completou.
Arlete, por exemplo, lembrou que tentou investimento para lançar um livro de Pierre Verger com a Fundação Cultural e não conseguiu apoio. Ao buscar Antonio Carlos Magalhães foi atendida em uma reunião marcada em poucas horas e o presenciou ligando para a Fundação Cultural e fechando o investimento.
Bial lembrou ainda que Antonio Carlos Magalhães ainda que, enquanto prefeito, ACM contratou o engenheiro Rubens Paiva, posteriormente morto na ditadura militar, para fazer os cálculos dos viadutos da cidade.
A entrevista já está disponível gratuitamente na Globoplay, no Spotify e, logo, estará com cortes disponíveis no canal da GNT no YouTube.
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