
Política
Hugo Motta defende servidora alvo da PF em investigação
Presidente da Câmara afirma que decisão do STF não aponta desvio de recursos e elogia atuação técnica de Mariângela Fialek

Foto: Lula Marques/Agência Brasil
O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), manifestou apoio à servidora Mariângela Fialek, alvo de mandados de busca e apreensão cumpridos pela Polícia Federal na sexta-feira (12). Conhecida como “Tuca”, ela atuou como assessora do ex-presidente da Casa, Arthur Lira.
Em nota divulgada na noite de sexta, Motta afirmou que Mariângela é uma profissional “competente, responsável e comprometida com a boa gestão da coisa pública”. Segundo ele, a servidora teve papel relevante no aprimoramento dos sistemas de rastreabilidade relacionados à proposição, indicação e execução de emendas parlamentares.
A investigação envolve apurações sobre o chamado “orçamento secreto”, mecanismo que permitia a destinação de recursos públicos sem a identificação dos parlamentares responsáveis pelas indicações nem dos beneficiários finais. De acordo com as investigações, Mariângela teria sido responsável por encaminhar ordens a comissões e orientar a liberação dessas emendas.
As diligências foram autorizadas pelo ministro Flávio Dino, do Supremo Tribunal Federal (STF). Apesar disso, Hugo Motta afirmou não ter identificado, na decisão do ministro, qualquer indício de desvio de recursos públicos. Ainda assim, ressaltou que eventuais irregularidades devem ser apuradas, destacando a importância de diferenciar a indicação de emendas da execução efetiva dos recursos pelos destinatários finais, que deve ser fiscalizada pelos órgãos de controle.
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