
Política
Após inocentar Lula, ex-presidente da OAS tem delação premiada travada
Condenado a 16 anos de prisão, o ex-presidente e sócio da OAS, Léo Pinheiro, teve as negociações para o acordo de delação premiada travadas. De acordo com informações do jornal Folha de S. Paulo, a "freada" ocorreu por conta do modo como o empreiteiro descreveu dois episódios envolvendo o ex-presidente Lula. [Leia mais...]

Foto: Agência Câmara
Condenado a 16 anos de prisão, o ex-presidente e sócio da OAS, Léo Pinheiro, teve as negociações para o acordo de delação premiada travadas. De acordo com informações do jornal Folha de S. Paulo, a "freada" ocorreu por conta do modo como o empreiteiro descreveu dois episódios envolvendo o ex-presidente Lula.
Pinheiro informou que, as obras realizadas pela OAS no tríplex do Guarujá e no sítio de Atibaia, ambos em São Paulo, foram uma maneira da empresa agradar Lula e não contrapartidas a algum benefício que a empreteira tenha conseguido. Ainda segundo a Folha, o empresário isentou Lula de qualquer papel nas intervenções nos imóveis. Tida como "pouco crível" pelos procuradores, a versão de Pinheiro seria uma tentativa de preservar o ex-presidente da República.
O empresário foi condenado por corrupção, lavagem de dinheiro e organização criminosa, em agosto do último ano. Se não fechar um acordo de colaboração, ele pode voltar para a prisão ainda neste mês, quando o Tribunal Regional Federal (TRF) deve julgar o recurso dos advogados.
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