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Geddel diz que pedidos de prisão contra caciques do PMDB não constrangem governo

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Geddel diz que pedidos de prisão contra caciques do PMDB não constrangem governo

O ministro da Secretaria de Governo, Geddel Vieira Lima, disse nesta terça-feira (7), após reunião com lideranças partidárias na Câmara dos Deputados, que os pedidos de prisão feitos pela Procuradoria-Geral da República (PGR) contra integrantes da cúpula do PMDB, partido do presidente interino, Michel Temer, não constrangem o governo. [Leia mais...]

Geddel diz que pedidos de prisão contra caciques do PMDB não constrangem governo

Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

Por: Matheus Simoni no dia 07 de junho de 2016 às 15:12

O ministro da Secretaria de Governo, Geddel Vieira Lima, disse nesta terça-feira (7), após reunião com lideranças partidárias na Câmara dos Deputados, que os pedidos de prisão feitos pela Procuradoria-Geral da República (PGR) contra integrantes da cúpula do PMDB, partido do presidente interino, Michel Temer, não constrangem o governo. "Não tem nenhum problema. Não tenho avaliação sobre isso. (Não causa) nenhum constrangimento", disse Geddel, em entrevista a jornalistas.

Nesta terça, o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, solicitou a prisão de quatro dos principais nomes do PMDB: o presidente do Senado, Renan Calheiros (AL), o senador e ex-ministro do Planejamento Romero Jucá (RR), o ex-senador e ex-presidente da República José Sarney (AP) e o presidente afastado da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (RJ).

Os pedidos feitos contra Jucá, Renan e Sarney têm como base as gravações feitas pelo ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado. Em conversas gravadas por Machado, Renan defende mudanças na lei de delações premiadas, Sarney oferece ajuda a Machado para se defender da Lava Jato e Jucá afirma que era necessário fazer um "pacto" para "estancar a sangria" causada pela força-tarefa.

No dia anterior, nesta segunda-feira (6), o ministro-chefe da Casa Civil, Eliseu Padilha, deu declaração que contrasta com a posição de Geddel. Ao ser questionado sobre um despacho de Janot no qual ele alega que o ministro do Turismo, Henrique Eduardo Alves, teria recebido dinheiro do petrolão, Padilha afirmou que as citações a ministros na Lava Jato causam constrangimento ao governo.