
Política
Lúcio avalia situação de Cunha e defende Jutahy: “Separar propina e doação"
A situação do presidente afastado da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha, foi comentada pelo o deputado federal Lúcio Vieira Lima (PMDB-BA), em entrevista à Rádio Metrópole nesta terça-feira (14). Reafirmando a maré complicada de Cunha – que pode ter o seu mandato cassado pelo Conselho de Ética – Lúcio afirmou que “não queria estar na pele” do companheiro de partido [Leia mais...]

Foto: Tácio Moreira/Metropress
A situação do presidente afastado da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha, foi comentada pelo o deputado federal Lúcio Vieira Lima (PMDB-BA), em entrevista à Rádio Metrópole nesta terça-feira (14). Reafirmando a maré complicada de Cunha – que pode ter o seu mandato cassado pelo Conselho de Ética – Lúcio afirmou que “não queria estar na pele” do companheiro de partido.
“No tempo que eu convivi com Cunha não vi nenhuma ameaça. Eu não queria está na pele dele também. A situação se complica mais na hora que começa a envolver família. A expectativa em torno dele é negativa. E quando a pessoa está acuada, ela pode tomar qualquer atitude. Ele disse que nem cogitaria renunciar. Se falou que ele poderia renunciar a presidência, só responder ao STF como deputado”, disse.
Sobre o deputado federal baiano, Jutahy Magalhães Júnior (PSDB), que é suspeito de receber dinheiro através de caixa dois, Lúcio Vieira Lima afirmou que é preciso ponderar e defendeu o baiano. “O que tem que haver é uma separação. A lei permitia que empresas fizessem doação. Se eu quero a ajuda de uma empresa eu peço, vou atrás, ninguém via oferecer ajuda. Você procura as grandes empresas que possam ajudar. Aqui na Bahia, se procurava OAS, Odebrecht, e as doações sendo registradas, não tem problema. O caso de Jutahy, que eu soube, foi isso. Tem que separar o que é propina de doação eleitoral. Caixa dois é crime eleitoral, deve colocar ele na esfera criminal como punição grave. Do jeito que está, fica difícil sobrar alguém. Toda vez que a gente vai ao médico, com ou sem recibo, com recibo é mais caro. Isso é crime. É dinheiro público, porque sem recibo, a empresa deixa de pagar imposto. Um almoço que você pague numa época de campanha é caixa dois”, afirmou.
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