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Dilma cita contradição do governo Temer e rebate “herança maldita” na economia

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Dilma cita contradição do governo Temer e rebate “herança maldita” na economia

A presidente afastada Dilma Rousseff (PT) rebateu, em entrevista à Rádio Metrópole nesta terça-feira (28) as acusações que o seu governo deixou uma “herança maldita” para a economia do país [Leia mais...]

Dilma cita contradição do governo Temer e rebate “herança maldita” na economia

Foto: Fábio Rodrigues Pozzebom/ Agência Brasil

Por: Bárbara Silveira e Felipe Paranhos no dia 28 de junho de 2016 às 08:42

A presidente afastada Dilma Rousseff (PT) rebateu, em entrevista à Rádio Metrópole nesta terça-feira (28) as acusações de que o seu governo deixou uma “herança maldita” para a economia do país. De acordo com a petista, uma afirmação do próprio Ministério da Fazenda, na semana passada, desmente a situação. 

“Eles vivem falando que deixei um país com uma economia em frangalhos. Diante da saída da Inglaterra da União Europeia, o Ministério da Fazenda solta uma nota falando da robustez do país. 'Até maio deste ano o brasileiro recebeu 79 milhões de dólares. Olha, a inflação está se dirigindo pra meta'. Certamente eles, e não fui eu que disse, foram eles, mostram como o Brasil é sólido. Essa solidez não foram eles que fizeram em 40 dias. Se olhar o que eles fizeram, eles não contribuíram em uma vírgula pra essa solidez. Nem para o aumento das exportações", falou. Enquanto isso, o presidente interino e ilegítimo diz que eu deixei uma espécie de herança maldita. Ele não usou a palavra maldita, mas era isso que ele estava pensando, acredito eu”, argumenta.

A nota a que se refere Dilma foi publicada pelo Banco Central do Brasil, no último dia 24, pouco após a definição de que o Reino Unido deixaria a União Europeia. Na ocasião, a instituição afirmou que "a economia brasileira tem fundamentos robustos para enfrentar movimentos decorrentes desse processo, especialmente, relevante montante de reservas internacionais, o regime de câmbio flutuante e um sistema financeiro sólido, com baixa exposição internacional".

Ouça a entrevista completa abaixo: