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Geddel diz que "não há razão para falar com Dilma e Lula após impeachment"

Política

Geddel diz que "não há razão para falar com Dilma e Lula após impeachment"

O ministro da Secretaria de Governo do presidente em exercício Michel Temer (PMDB), Geddel Vieira Lima (PMDB), disse que a fatura do impeachment da presidente afastada Dilma Rousseff já está liquidada. A afirmação foi feita durante entrevista à Folha de São Paulo nesta segunda-feira (8). [Leia mais...]

Geddel diz que "não há razão para falar com Dilma e Lula após impeachment"

Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil

Por: Jessica Galvão no dia 08 de agosto de 2016 às 18:01

O ministro da Secretaria de Governo do presidente em exercício Michel Temer (PMDB), Geddel Vieira Lima (PMDB), disse que a fatura do impeachment da presidente afastada Dilma Rousseff já está liquidada. A afirmação foi feita durante entrevista à Folha de São Paulo nesta segunda-feira (8). Na ocasião, o peemedebista falou ainda que o relatório deverá ser aprovado com mais de 60 votos. 

Para Geddel, caso o afastamento da presidente seja definitivo,  ele não vê "pautas ou assuntos" para manter conversa com a petista. "Conversar sobre o quê? Eles voltaram ao sectarismo anterior com o discurso do golpe. Essa conversa se dará no Congresso Nacional, na negociação política entre líderes da base aliada de projeto a projeto. Não vejo razão para conversar. A não ser que tenha uma manifestação de líderes da oposição que gostariam de abrir um canal com o governo no sentido de pautas para o país", falou. De acordo com o ministro, o mesmo vale para o ex-presidente Lula. "Não é que [o governo Temer] não conversará de forma preconceituosa. É que não tem pauta ou agenda para conversar", disse.
 
Ao ser questionado se o governo do PMDB se sente ameaçado por uma possível candidatura de Lula em 2018, Geddel foi claro. “Nada neste processo eu vejo como uma ameaça. Isso é uma decisão que no momento oportuno a população tomará de maneira soberana. Se o país entrar nos trilhos e o governo federal sinalizar à sociedade que está dando um rumo ao país, o natural e o lógico é que o candidato que surgir dessa coalizão tenha favoritismo estampado em sua candidatura”, finalizou.