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Presidente do STF rejeita questões de ordem apresentadas por petistas

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Presidente do STF rejeita questões de ordem apresentadas por petistas

As questões de ordem que pediam a suspensão do processo de impeachment da presidente afastada Dilma Rousseff (PT) para esperar os resultados da delação do empresário Marcelo Odebrecht no âmbito da Operação Lava Jato, que envolve o presidente em exercício, Michel Temer (PMDB) foram recusados pelo presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Ricardo Lewandowski, nesta terça-feira (9). [Leia mais...]

Presidente do STF rejeita questões de ordem apresentadas por petistas

Foto: Lula Marques/ AGPT

Por: Jessica Galvão no dia 09 de agosto de 2016 às 13:46

As questões de ordem que pediam a suspensão do processo de impeachment da presidente afastada Dilma Rousseff (PT) para esperar os resultados da delação do empresário Marcelo Odebrecht no âmbito da Operação Lava Jato, que envolve o presidente em exercício, Michel Temer (PMDB) foram recusados pelo presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Ricardo Lewandowski, nesta terça-feira (9). "Indefiro as questões de ordem 1 e 2 por tratarem de fatos estranhos ao presente processo. Não é possível suspender o feito com fundamento nestes argumentos", disse. 

Outro ponto rejeitado pelo magistrado foi a que pede que a íntegra dos diálogos dos senadores esteja dos anais da Casa, independentemente de serem utilizadas expressões consideradas inadequadas. De acordo com a Agência Brasil, com os mesmos argumentos apresentados pelo presidente da comissão especial que realizou a análise do processo, senador Raimundo Lira (PMDB-PB), Lewandowski falou que o Regimento Interno do Senado prevê que sejam suprimidas expressões desrespeitosas.

Além disso, o presidente do STF recusou também o pedido, do senador Lindbergh Farias (PT-RJ), de suspensão do processo para que novas diligências, como oitiva do procurador Ivan Claudio Marx, que solicitou o arquivamento de uma investigação aberta para apurar se existiu crime em operações de crédito feitas por ministros do governo Dilma nas chamadas “pedaladas fiscais”. "Não poderia pleitear a suspensão para diligencias já que não caberia ao presidente do STF determinar a destempo a realização de novas provas e diligências", disse o ministro.