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"Hoje nós vivemos na época da desconfiança", declara presidente do TRE-BA

Política

"Hoje nós vivemos na época da desconfiança", declara presidente do TRE-BA

O presidente do Tribunal Regional Eleitoral da Bahia (TRE-BA), desembargador Mário Alberto Simões Hirs, comentou sobre diversos assuntos ligados ao período de eleições deste ano, na manhã desta quarta-feira (24). Em entrevista à Rádio Metrópole, ele declarou que "hoje nós vivemos na época da desconfiança". [Leia mais...]

"Hoje nós vivemos na época da desconfiança", declara presidente do TRE-BA

Foto: Nardele Gomes / Metropress

Por: Camila Tíssia e Matheus Morais no dia 24 de agosto de 2016 às 08:12

O presidente do Tribunal Regional Eleitoral da Bahia (TRE-BA), desembargador Mário Alberto Simões Hirs, comentou os diversos assuntos ligados ao período de eleições deste ano, na manhã desta quarta-feira (24). Em entrevista à Rádio Metrópole, ele declarou que "hoje vivemos na época da desconfiança". "Ninguém confia em ninguém, todo mundo desconfia de todo mundo", afirmou.

Questionado sobre os políticos "ficha-suja" que se candidataram a cargos eletivos, este ano, o desembargador explicou que a eleição é possível, no entanto, a permanência na função pode ser "barrada". "[Quem impede] primeiro nas eleições municipais é o juiz de primeiro grau, que apura e decide. Desta incisão, cabe recurso para o Tribunal Eleitoral e também para o TSE. Ele [o ficha-suja] pode ser candidato até o julgamento e ganhar a eleição [e depois perder o mandato]", afirmou.

Apesar das ações da Justiça, segundo o desembargador, o processo de retirada de um ficha-suja do cargo após a eleição pode demorar. "Uma cidade do interior, onde começou o julgamento agora, o prefeito foi cassado por decisão do TSE e o vice. Aí começou a discussão sobre quem vai ser colocado no lugar: o presidente da Câmara ou o segundo colocado. E agora em cima da hora, em cima de uma outra eleição, isso está sendo decidido. De qualquer que seja os dois, vai se fazer uma segunda eleição", acrescentou.

"Nós temos umas coisas que não dão para entender no sitema democrático", completou.