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"Já se discute isso há oito meses", diz Otto sobre impeachment de Dilma

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"Já se discute isso há oito meses", diz Otto sobre impeachment de Dilma

Em entrevista à Rádio Metrópole, o senador baiano Otto Alencar (PSD) considerou o processo "exaustivo" e se mostrou favorável à petista. [Leia mais...]

"Já se discute isso há oito meses", diz Otto sobre impeachment de Dilma

Foto: Tácio Moreira / Metropress

Por: Camila Tíssia e Matheus Morais no dia 30 de agosto de 2016 às 09:09

Após o depoimento da presidente afastada Dilma Rousseff (PT), a sessão de julgamento do impeachment será retomada nesta terça-feira (30), no Senado Federal. A fase terá debates entre advogados de acusação e defesa e ainda discursos dos senadores. Em entrevista à Rádio Metrópole, o senador baiano Otto Alencar (PSD) considerou o processo "exaustivo" e se mostrou favorável à petista. 

"A explanação de Dilma foi muito boa. Ela apresentou as razões que ela acha que foram corretas e teve tranquilidade de responder aos senadores, sem momentos de exaltação, que ela perdesse o controle. Já se discute isso há oito meses, isso já sabe, tudo, o que tem que fazer é votar, quem acha que deve ficar e quem não acha. Não vejo no relatório de Anastasia e nem na lei de responsabilidade fiscal, não vejo motivo para impeachment. Para julgar o que está nos autos não pode julgar a Dilma, vai ser afastada porque perdeu popularidade, pelos escândalos na Petrobras e isso resultou com a perda de apoio na Câmara e no Senado", disse. 

O senador voltou a afirma que a decisão dele é contra o impeachment.  "Voltando um pouco atrás, tanto eu como Pinheiro, fizemos uma coleta de assinaturas para fazer eleições gerais, isso ela estava no poder. Ela disse agora que se voltar, faz o plebiscito. Era um ato de patriotismo dela, chamar novas eleições. Isso foi lá atrás, agora com um processo, seria uma injustiça retirá-la. Eu não tenho compromisso com erro. O desemprego em massa, a inflação, os descontroles das contas públicas, isso tirou popularidade de Dilma. Eu não posso passar para história, condenando uma presidente que não cometeu crime de responsabilidade fiscal", pontuou.