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Sessão de discursos deve entrar pela madrugada e votação será nesta quarta-feira

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Sessão de discursos deve entrar pela madrugada e votação será nesta quarta-feira

O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), dirigente do julgamento final do impeachment de Dilma Rousseff, ministro Ricardo Lewandowski, fez uma estimativa de que a sessão realizada nesta terça-feira (30) no Senado deve entrar pela madrugada de quarta-feira (31). Com isso, a votação final vai acorrer quando a sessão recomeçar, em horário ainda não definido, na manhã ou no início da tarde de quarta. [Leia mais...]

Sessão de discursos deve entrar pela madrugada e votação será nesta quarta-feira

Foto: Marcelo Camargo/ Agência Brasil

Por: Laura Lorenzo no dia 30 de agosto de 2016 às 19:00

O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), dirigente do julgamento final do impeachment de Dilma Rousseff, ministro Ricardo Lewandowski, fez uma estimativa de que a sessão realizada nesta terça-feira (30) no Senado deve entrar pela madrugada de quarta-feira (31). A decisão foi tomada para que todos os 66 parlamentares inscritos para discursar sejam ouvidos. Cada senador inscrito tem o direito de falar uma vez por até dez minutos, para declarar sua posição sobre o impeachment da presidente afastada. Caso os 66 parlamentares inscritos na fila de oradores utilizem os dez minutos que tem direito, a sessão levará mais de 10 horas.

Com isso, Ricardo Lewandowski afirmou que a votação final vai acorrer somente quando a sessão recomeçar, em horário ainda não definido, na manhã ou no início da tarde desta quarta. De acordo com a assessoria do presidente do STF, o planejamento era fazer apenas um intervalo de uma hora para o jantar, provavelmente das 19h às 20h. Porém, embora não esteja confirmado, é possível que a sessão seja interrompida por até 30 minutos a cada quatro horas, após a pausa do jantar. 

Para o afastamento definitivo de Dilma e a pena de oito anos de inelegebilidade a partir de 2018, são necessários pelo menos 54 votos favoráveis ao impeachment. Caso essa marca não seja atingida, o processo será arquivado e a petista poderá reassumir a Presidência da República.