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Michel Temer minimiza protestos contra impeachment: 'inexpressivos'

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Michel Temer minimiza protestos contra impeachment: 'inexpressivos'

O presidente Michel Temer comentou os protestos realizados no país desde que assumiu a Presidência da República após a cassação do mandato de Dilma Rousseff no processo de impeachment. Em viagem oficial à China para participar de uma série de encontros com empresários e líderes mundiais, o peemedebista classificou as manifestações como "inexpressivas".[Leia mais...]

Michel Temer minimiza protestos contra impeachment: 'inexpressivos'

Foto: Beto Barata/PR

Por: Matheus Simoni no dia 03 de setembro de 2016 às 10:25

O presidente Michel Temer comentou os protestos realizados no país desde que assumiu a Presidência da República após a cassação do mandato de Dilma Rousseff no processo de impeachment. Em viagem oficial à China para participar de uma série de encontros com empresários e líderes mundiais, o peemedebista classificou as manifestações como "inexpressivas".

"São pequenos grupos, parece que são grupos mínimos, né? Não são movimentos populares de muito peso. Não tenho numericamente, mas são 40, 50, 100 pessoas, nada mais do que isso. Agora, no conjunto de 204 milhões de brasileiros, acho que isso é inexpressivo", disse Temer.

Em conversa com jornalistas, o presidente criticou os atos que vândalos que também atuaram nas manifestações. "O que preocupa, isto sim, é que confunde o direito à manifestação com o direito à depredação", disse o presidente no saguão do hotel em que a comitiva de autoridades está hospedada, em Hangzhou.

Mesmo assim, Michel Temer disse que encara as manifestações de maneira natural. "O tal ‘Fora Temer’, tudo bem, é um movimento democrático”, disse o peemedebista. Para ele, obter uma pacificação logo no primeiro dia "é absolutamente impossível". "Manifestação democrática é aquela que pode eventualmente sair as ruas e pregar uma ideia. Quando se trata de depredação, não, isso daí não está previsto na ordem normativa. Não há uma norma constitucional ou legal que autorize a depredação. E o que está acontecendo lá são movimentos depredatórios", declarou.