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"Brasil não terá condições de pagar os aposentados", adianta Geddel

Política

"Brasil não terá condições de pagar os aposentados", adianta Geddel

Efetivado, após aprovação do impeachment de Dilma Rousseff (PT), Michel Temer (PMDB) terá dois anos e quatro meses para ocupar o cargo de Presidente da República. Uma das promessas do governo dele é fazer a reforma da Previdência Social. A ideia, é alterar a forma de cálculo das aposentadorias para pressionar os trabalhadores a contribuírem por mais tempo. [Leia mais...]

"Brasil não terá condições de pagar os aposentados", adianta Geddel

Foto: Tácio Moreira / Metropress

Por: Camila Tíssia e Matheus Morais no dia 05 de setembro de 2016 às 08:42

Efetivado, após aprovação do impeachment de Dilma Rousseff (PT), Michel Temer (PMDB) terá dois anos e quatro meses para ocupar o cargo de Presidente da República. Uma das promessas do governo dele é fazer a reforma da Previdência Social. A ideia, é alterar a forma de cálculo das aposentadorias para pressionar os trabalhadores a contribuírem por mais tempo. Em entrevista à Rádio Metrópole, nesta segunda-feira (5), o ministro Geddel Vieira Lima (PMDB) adiantou que o país está caminhando para uma situação que "o estado brasileiro não vai ter condições de pagar os aposentados".

"Vamos ter que tomar medidas necessárias. Na previdência, temos um país onde a longevidade se aproxima dos 80 anos e as famílias estão tendo 1.5 filhos. O desafio do governo é dizer que vai fazer sua parte, mas que precisa da mobilização de todo mundo. O executivo não tem que resolver tudo, tem que haver uma participação de todo mundo. As emendas impositivas, estamos tentando manter, e estamos conversando com o congresso nacional. Desde que Temer virou interino votamos e parávamos muita coisa no congresso e no mais temos que negociar. Vamos ter que ceder e entender que mil caminhos levam à Roma e vamos para nossa prioridade que é o teto de gastos", afirmou. 

Ainda segundo Geddel, a chance é "zero" de diminuir o valor para educação e saúde. "A constituição estabelece que teremos 18% para a saúde e 25% para educação. Para o ano que vem vamos corrigir o que está aí. Então temos um teto de gasto claro", pontuou.