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Lava Jato: Defesa de Lula recorre de decisão que manteve inquéritos com Moro

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Lava Jato: Defesa de Lula recorre de decisão que manteve inquéritos com Moro

A defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva ingressou com um novo recurso no Supremo Tribunal Federal (STF) contra a decisão do ministro Teori Zavascki, relator dos processos da Operação Lava Jato na Corte, que manteve os inquéritos da Polícia Federal na primeira instância judicial. [Leia mais...]

Lava Jato: Defesa de Lula recorre de decisão que manteve inquéritos com Moro

Foto: Ricardo Stuckert Filho/Instituto Lula

Por: Matheus Simoni no dia 10 de setembro de 2016 às 18:08

A defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva ingressou com um novo recurso no Supremo Tribunal Federal (STF) contra a decisão do ministro Teori Zavascki, relator dos processos da Operação Lava Jato na Corte, que manteve os inquéritos da Polícia Federal na primeira instância judicial. No início da semana, Zavascki rejeitou a alegação da defesa do petista de que o juiz federal Sérgio Moro, responsável por conduzir as investigações da Lava Jato, estaria usurpando a competência do STF ao apurar fatos envolvendo um esquema de corrupção na Petrobras que já estão sob análise pela Suprema Corte.

Ao negar o pedido da defesa, Teori alegou advogados que defendem o ex-presidente vêm apresentando "diversas tentativas" no sentido de "embaraçar as apurações". A defesa de Lula decidiu na última sexta-feira (9) impetrar um agravo regimental, que é um recurso ao plenário ou a uma turma do STF contra despacho de ministro.

"É deveras e profundamente preocupante que o exercício do direito constitucional de defesa, com combatividade e determinação, possa ser encarado na mais alta Corte de Justiça do País como fator de entrave às investigações ou ao processo, em vez de estrito cumprimento de mandamento constitucional. Ressalte-se que não basta a defesa meramente formal ou retórica, de salão; deve ela ser efetiva, concreta e tão ampla quanto mandam a Constituição e a lei", sustenta a defesa de Lula.