Domingo, 06 de julho de 2025

Faça parte do canal da Metropole no WhatsApp

Home

/

Notícias

/

Política

/

Não houve irregularidade da PF na prisão de Mantega, diz ministro

Política

Não houve irregularidade da PF na prisão de Mantega, diz ministro

O ministro da Justiça, Alexandre de Moraes, disse que a Polícia Federal não agiu de forma irregular no cumprimento do pedido de prisão do ex-ministro da Fazenda Guido Mantega, ocorrida nesta quinta-feira (22). A declaração foi dada ainda ontem, e Moraes afirmou também que o episódio não gera nenhum desgaste para a Operação Lava Jato. [Leia mais...]

Não houve irregularidade da PF na prisão de Mantega, diz ministro

Foto: Reprodução / Agência Brasil

Por: Camila Tíssia no dia 23 de setembro de 2016 às 09:54

O ministro da Justiça, Alexandre de Moraes, disse que a Polícia Federal não agiu de forma irregular no cumprimento do pedido de prisão do ex-ministro da Fazenda Guido Mantega, ocorrida nesta quinta-feira (22). A declaração foi dada ainda ontem, e Moraes afirmou também que o episódio não gera nenhum desgaste para a Operação Lava Jato.

"Foi solicitada pelo Ministério Público Federal. Houve decretação da prisão pelo Poder Judiciário, pelo juiz Sérgio Moro. Como em toda operação, endereços conhecidos são passados à PF, que foi a esses endereços. Ao não localizar, a PF entrou em contato, foi o próprio ex-ministro que informou o local [do hospital], e disse que desceria até a recepção encontrar", falou o ministro.

Ao deflagrar a 34ª fase da operação, a Polícia Federal cumpriu a prisão de Mantega no Hospital Albert Einstein. O ex-ministro acompanhava a esposa, que está tratando um câncer, nos preparativos de uma cirurgia. A ação foi criticada.

O juiz federal Sérgio Moro mandou soltar o ex-ministro, no começo da tarde. De acordo com a Agência Brasil, ele afirmou que, diante do quadro de saúde da esposa do ex-ministro e como as buscas e apreensões de documentos nos endereços residenciais e comerciais dos investigados já foram feitas, não há mais a necessidade de mantê-lo detido, já que ele não pode mais interferir na coleta de provas.