
Política
Medida que libera aborto em casos de zika pode ser votada ainda este ano
A ação que pede a legalização do aborto para mulheres grávidas de crianças afetadas pelo Zika vírus, que está associado à microcefalia, pode ser julgado ainda este ano, declarou a presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Cármen Lúcia, nesta sexta-feira (23). [Leia mais...]

Foto: José Cruz/ Agência Brasil
A ação que pede a legalização do aborto para mulheres grávidas de crianças afetadas pelo Zika vírus, que está associado à microcefalia, pode ser julgado ainda este ano, declarou a presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Cármen Lúcia, nesta sexta-feira (23).
A medida foi apresentada pela Associação Nacional de Defensores Públicos (Anadep) em agosto deste ano. "Tenho trabalhado nisso. Esse é um caso sério [...] Estamos de novo chegando no final de ano. Acho que dá [para levar ao plenário] a cautelar...", declarou a ministra, que é a relatora da ação.
Também com o voto da presidente, o aborto de fetos com anencefalia, uma má formação cerebral que, além de impossibilitar a vida do bebê após o parto, traz riscos à mãe, foi liberado em 2012.
Cármen Lúcia afirmou também que a ação atual é “totalmente diferente” dessa. “Eu acho que é mais delicado até por causa do momento em que aconteceu isso e a sociedade quer participar”, disse. A ministra aproveitou para afirmar que agora, após o término do processo Impeachment, ela trará um viés mais social à sua gestão.
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