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Centro de Convenções pode virar alvo de disputa entre prefeitura e governo

Sequer é possível afirmar que o Centro de Convenções da Bahia segue de portas fechadas. Sem espaço físico desde que sua estrutura desabou, ele continua uma incógnita [Leia mais...]

Centro de Convenções pode virar alvo de disputa entre prefeitura e governo

Foto: Tácio Moreira/Metropress

Por: Bárbara Silveira no dia 16 de março de 2017 às 13:15

Sequer é possível afirmar que o Centro de Convenções da Bahia segue de portas fechadas. Sem espaço físico desde que sua estrutura desabou, ele continua uma incógnita. Como se não bastassem as limitações para a construção do novo espaço, a questão pode ganhar um empecilho político. Em entrevista à Metrópole em fevereiro, o governador Rui Costa afirmou que os investidores da obra só vão aplicar dinheiro no projeto em uma circunstância.  “Se eu quisesse fazer em outro lugar que não o Comércio, eles fariam a consultoria, mas não participariam do negócio. Mas, no Comércio, o grupo teria interesse em participar”, disse.

Só que o presidente da Câmara Municipal, Leo Prates (DEM), alertou que a Lei de Ordenamento do Uso e da Ocupação do Solo (Louos) impede a construção no Comércio. Levando em consideração a atual relação governo-prefeitura, simples não vai ser.

Prates: “Louos não permite”
Leo declarou que uma negociação com a Prefeitura pode levar a uma definição, caso a área seja a escolhida. “Os parâmetros urbanísticos da Louos não permitem a instalação do Centro de Convenções no Comércio. Se o governo do estado quiser instalar um Centro ali, é preciso olhar os parâmetros urbanísticos do local. É preciso ter um entendimento com a Prefeitura sobre isso. Sou defensor de que, nos anos ímpares, a gente trabalhe em conjunto”, declarou.

“Prates nem conhece”
Quem não gostou da possibilidade de impedimento levantada por Prates foi o secretário de Turismo da Bahia, José Alves. “Não tem nada definido. Há um desejo e preocupação do governador com aquela área do Comércio, e Leo Prates não sabe nem que projeto é, como vai ser. É muito precipitado e sem definições ainda”, disse. O secretário preferiu não dar prazos para a definição da questão.