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Ministro do STF arquiva citações de delator contra Aécio Neves
O ministro Edson Fachin, relator da Operação Lava Jato no Supremo Tribunal Federal (STF), determinou o arquivamento de menções feitas pelo ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado, delator na investigação, em relação ao senador Aécio Neves (PSDB-MG). Os crimes teriam ocorrido entre os anos de 1998 e 2000. Fachin considerou que os prazos das acusações já haviam prescrevido. [Leia mais...]
Foto: Rosinei Coutinho/STF//Divulgação/PSDB
O ministro Edson Fachin, relator da Operação Lava Jato no Supremo Tribunal Federal (STF), determinou o arquivamento de menções feitas pelo ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado, delator na investigação, em relação ao senador Aécio Neves (PSDB-MG). Os crimes teriam ocorrido entre os anos de 1998 e 2000. Fachin considerou que os prazos das acusações já haviam prescrevido.
"Considerando que os fatos supostamente teriam ocorrido entre os anos de 1998 e 2000, encontra-se fulminada pela prescrição a pretensão punitiva estatal. Posto isso, determino o arquivamento destes autos", escreveu o ministro em sua decisão. O pedido de arquivamento partiu do procurador-geral da República, Rodrigo Janot.
Machado afirmou que, em 1998, quando era líder do PSDB no Senado, se integrou ao comitê central de campanha de reeleição do presidente Fernando Henrique Cardoso. Disse que ele, o então senador Teotônio Vilela e o então deputado Aécio Neves, atual senador mineiro, definiram um plano de eleger a maior bancada federal possível na Câmara para que pudessem viabilizar a candidatura de Aécio à Presidência da Câmara. Machado afirmou que Aécio Neves recebeu R$ 1 milhão de reais em dinheiro.
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