Política
Temer critica protestos contra reforma da Previdência: 'Movimentos políticos'
O povo foi a rua na última quarta-feira (15) para protestar contra a reforma da Previdência e, dois dias depois, o presidente Michel Temer criticou o ato, classificando como de natureza política muitos movimentos que ele disse observar frequentemente. [Leia mais…]
Foto: Beto Barata / PR
O povo foi a rua na última quarta-feira (15) para protestar contra a reforma da Previdência e, dois dias depois, o presidente Michel Temer criticou o ato, classificando como de natureza política muitos.
"Eu vejo com frequência que há movimentos de protestos, e são movimentos de natureza política, e não de natureza técnica", disse, durante discurso em uma reunião com empresários promovida pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), em São Paulo.
Temer voltou a afirmar que a reforma na Previdência é "indispensável", mas admitiu que algumas mudanças ainda podem ser feitas "num ou noutro ponto". "Agora o senhor absoluto dessa matéria é o Congresso Nacional", afirmou.
Ele salientou, contudo, que não se pode quebrar os pontos centrais do documento. "Se houver necessidade de modificações, nós não estamos negando qualquer espécie de negociação. O que não podemos é quebrar a espinha dorsal da reforma da Previdência", falou.
O peemedebista criticou ainda as manifestações por dizerem, de acordo com ele, que existe um superávit previdenciário no país. E disse que é preciso contestar numericamente e 'argumentativamente' os dados. "Temos um déficit de R$ 149 bilhões na Previdência Social", afirmou. Temer defendeu ainda a a idade mínima estabelecida no projeto, de 65 anos.
📲 Clique aqui para fazer parte do novo canal da Metropole no WhatsApp.