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Daniel Almeida diz que impeachment de Temer seria demorado e diz: \'Único caminho é a renúncia\'

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Daniel Almeida diz que impeachment de Temer seria demorado e diz: \'Único caminho é a renúncia\'

O deputado federal Daniel Almeida (PCdoB) analisou ao Metro1 a situação política do Brasil depois da reportagem bombástica do jornalista Lauro Jardim, de O Globo, que revelou a existência de gravações que praticamente inviabilizam a continuidade de Michel Temer no comando do país.

Daniel Almeida diz que impeachment de Temer seria demorado e diz: \'Único caminho é a renúncia\'

Foto: Luis Macedo/Câmara dos Deputados

Por: Felipe Paranhos no dia 17 de maio de 2017 às 21:47

O deputado federal Daniel Almeida (PCdoB) analisou ao Metro1 a situação política do Brasil depois da reportagem bombástica do jornalista Lauro Jardim, de O Globo, que revelou a existência de gravações que praticamente inviabilizam a continuidade de Michel Temer no comando do país.

Segundo o comunista, o único caminho para Temer é a renúncia. \'Facilitar as coisas para a convocação de eleições diretas, retomando a soberania do voto popular, unico caminho possível para dar o minimo de tranquilidade à nação. É a melhor saída\', falou.

Questionado sobre um eventual processo de impeachment, Daniel falou que não se trata de uma possibilidade viável. \'Já tem um processo tramitando, não foi instalado ainda porque a maioria das bancadas se recusou a indicar os membros. Nós vamos cobrar do presidente Rodrigo Maia das bancadas que indiquem os membros. Que se possa instalar o impeachment. Mas, como isso pode ser um processo demorado e a nação está sangrando, seria fundamental uma cobrança para que Temer renunciasse. E isso pode ser feito após manifestação das diversas bancadas que compõem o Congresso. Se lhe falta apoio político — porque popular e jurídico já lhe faltam hoje — a única saída hoje seria a renúncia. As palavras de ordem são \'renúncia\' e \'diretas já\'\', declarou.

Como consequência do escândalo revelado nesta quarta (17), para Daniel, não há como prosseguir com as reformas da Previdência e trabalhista, principais focos do governo Temer. \'Sem um desfecho deste agravamento da crise, desta verdadeira bomba, não é possível pensar no funcionamento do Congresso numa agenda encaminhada pelo governo. O governo acabou, sua agenda também, e sua agenda está completamente comprometida. Qualquer agenda agora precisa ser submetida à rua\', afirmou.