
Política
Nilo explica por que barrou 'CPI da Wagareza': "Atraso não quer dizer desvio"
O deputado Marcelo Nilo (sem partido) barrou na última segunda-feira (24) a chamada "CPI da Wagareza". A bancada oposicionista buscava instaurar uma Comissão Parlamentar de Inquérito para investigar 193 obras do governo Jaques Wagner (PT) que estariam paralisadas. Segundo a oposição, a proposta do deputado Luciano Simões Filho (PMDB) tinha como objetivo investigar o destino dos recursos e falta de pagamento às empresas que executariam os serviços. Nilo afirmou ao Metro1 que, juridicamente, não havia nenhum fato que motivasse uma CPI. [Leia mais...]

Foto: Matheus Morais/Metropress
O deputado Marcelo Nilo (sem partido) barrou na última segunda-feira (24) a chamada "CPI da Wagareza". A bancada oposicionista buscava instaurar uma Comissão Parlamentar de Inquérito para investigar 193 obras do governo Jaques Wagner (PT) que estariam paralisadas. Segundo a oposição, a proposta do deputado Luciano Simões Filho (PMDB) tinha como objetivo investigar o destino dos recursos e falta de pagamento às empresas que executariam os serviços. Nilo afirmou ao Metro1 que, juridicamente, não havia nenhum fato que motivasse uma CPI.
"Para ter uma CPI, você precisa ter 21 assinaturas, no mínimo, e as oposições consguiram. Mas tem que ter um fato determinado, e nesse caso os recursos são federais. Então, se houver alguma denúncia, quem tem que apurar é a Câmara dos Deputados. Eu indeferi, comuniquei ao líder da oposição Sandro Régis e acrescentei um parecer jurídico da procuradoria da Assembleia Legislativa, que sugeriu o indeferimento. Atraso de obra não quer dizer que há desvio de recursos. Não significa a necessária apuração por uma CPI. A comissão pode convidar um secretário, ouvir, debater, mas não numa CPI", declarou.
* Com informações de Matheus Morais
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