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Ao lado de deputados e senadores, presidente do STF diz que ʹtraidor da Constituição é traidor da pátriaʹ

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Ao lado de deputados e senadores, presidente do STF diz que ʹtraidor da Constituição é traidor da pátriaʹ

Os principais chefes do Poder Legislativo e do Judiciário brasileiro estiveram reunidos nesta quinta-feira (5), em Brasília, durante celebração pelos 29 anos da Constituição Federal. O encontro ocorre após clima de tensão vivido entre Supremo Tribunal Federal (STF) e Senado, em razão do afastamento de Aécio Neves (PSDB-MG). [Leia mais...]

Ao lado de deputados e senadores, presidente do STF diz que ʹtraidor da Constituição é traidor da pátriaʹ

Foto: Carlos Moura/SCO/STF

Por: Matheus Simoni no dia 05 de outubro de 2017 às 19:51

Os principais chefes do Poder Legislativo e do Judiciário brasileiro estiveram reunidos nesta quinta-feira (5), em Brasília, durante celebração pelos 29 anos da Constituição Federal. O encontro ocorre após clima de tensão vivido entre Supremo Tribunal Federal (STF) e Senado, em razão do afastamento de Aécio Neves (PSDB-MG). A presidente do STF, ministra Cármen Lúcia, esteve ao lado do presidente do Senado, Eunício Oliveira (PMDB-CE), e do presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ). Em discurso, ela citou a necessidade de ter harmonia entre os poderes e parafraseou Ulysses Guimarães para fazer defesa enfática da Constituição. \"Traidor da Constituição é traidor da pátria”, disse a ministra, em menção à fala de Ulysses.

“Nesses 29 anos (desde a Constituição de 1988), as mudanças continuaram porque a mudança é da vida. Cabe a nós fazer com que as mudanças se façam com tranquilidade, segurança e principalmente respeito à Constituição\", disse a ministra, ressaltando que o texto não é \"perfeito\". \"Ela própria o confessa, ao admitir a reforma. Quanto a ela, discordar, sim. Divergir, sim. Descumprir, jamais. Afrontá-la, nunca.(…) A persistência da Constituição é a sobrevivência da democracia\", completou.

Na próxima semana, o Senado decide se cumpre ou não a decisão do STF, mas vai aguardar que a própria Corte discuta a imposição de medidas cautelares aos parlamentares na próxima quarta-feira (11). A saída foi uma das negociações costuradas entre Cármen e Eunício.