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Maia diz que vai rejeitar novos pedidos de impeachment contra Temer e cobra: ʹTem de agradecer muitoʹ

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Maia diz que vai rejeitar novos pedidos de impeachment contra Temer e cobra: ʹTem de agradecer muitoʹ

Presidente da Câmara, o deputado Rodrigo Maia (DEM-RJ) disse no último sábado (28) que vai rejeitar todos os 25 pedidos de impeachment contra o presidente Michel Temer que estão parados em sua gaveta. No entendimento do democrata, não faria sentido, depois de ter sido leal a Temer nas duas denúncias que foram votadas na Casa, atuar agora contra o governo. [Leia mais...]

Maia diz que vai rejeitar novos pedidos de impeachment contra Temer e cobra: ʹTem de agradecer muitoʹ

Foto: Marcos Corrêa/PR

Por: Laura Lorenzo no dia 29 de outubro de 2017 às 08:31

Presidente da Câmara, o deputado Rodrigo Maia (DEM-RJ) disse no último sábado (28), em entrevista ao jornal Estadão, que vai rejeitar todos os 25 pedidos de impeachment contra o presidente Michel Temer que estão parados em sua gaveta. No entendimento do democrata, não faria sentido, depois de ter sido leal a Temer nas duas denúncias que foram votadas na Casa, atuar agora contra o governo. Maia disse ainda que o peemedebista tem que \"agradecer muito\" o seu apoio e o fato de ele não ter agido para tirá-lo do Palácio do Planalto.

\"Minha origem na Presidência da Câmara foi independente e o Michel tem de agradecer muito de eu ter sido eleito e não ter feito o que eu podia ter feito. Eu poderia, na minha primeira legislatura, ter trabalhado dizendo o tempo todo que o governo não me ajudou, porque ele só apoiou a minha candidatura nas últimas 24 horas. Mas eu abracei a agenda do governo porque eu acredito na agenda da equipe econômica. Não foi uma questão de ʹeu sou governoʹ\", afirmou Maia.

O deputado também salientou a boa relação com Temer, mas deixou claro que se o governo não puder reorganizar a sua base essa aliança pode mudar. \"Eu não misturo as coisas: o presidente da República e o presidente da Câmara têm uma relação institucional muito boa e essa relação se mantém boa. Mas, o que eu estou dizendo, como presidente da Câmara, é que a relação não será uma relação amanhã igual a que foi antes das duas denúncias se o governo não reorganizar a base\", completou o democrata.