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Após repercussão negativa, ministra que comparou sua função ao trabalho escravo recua de pedido para ganhar R$ 61 mil

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Após repercussão negativa, ministra que comparou sua função ao trabalho escravo recua de pedido para ganhar R$ 61 mil

Depois que o pedido da ministra dos Direitos Humanos, Luislinda Valois, para ganhar R$ 61 mil, acumulando o seu atual salário de ministra com a aposentadoria de desembargadora repercutiu negativamente, a titular desistiu de reivindicar do governo o acúmulo. [Leia mais...]

Após repercussão negativa, ministra que comparou sua função ao trabalho escravo recua de pedido para ganhar R$ 61 mil

Foto: Beto Barata / PR

Por: Luiza Leão no dia 02 de novembro de 2017 às 16:33

Depois que o pedido da ministra dos Direitos Humanos, Luislinda Valois, para ganhar R$ 61 mil, acumulando o seu atual salário de ministra com a aposentadoria de desembargadora repercutiu negativamente, a titular desistiu de reivindicar do governo o acúmulo. Entre as justificativas, Luislinda havia afirmado que trabalhar sem receber contrapartida \"se assemelha a trabalho escravo\".

No entanto, por meio de nota, a pasta divulgou a desistência do pedido. \"Considerando o documento sobre a situação remuneratória da ministra Luislinda Valois, o Ministério informa que já foi formulado um requerimento de desistência e arquivamento da solicitação\", informou nota divulgada pela assessoria do Ministério dos Direitos Humanos.

O salário de Valois é de R$ 30,4 mil pela aposentadoria de desembargadora do Tribunal de Justiça da Bahia. Como ministra, ela recebe R$ 3,3 mil e tem descontados R$ 27,6 mil, chamado de \"abate teto\".

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