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Otto rebate Meirelles sobre pendências para empréstimo de R$ 600 milhões: "Desinformado ou faltou com a verdade"

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Otto rebate Meirelles sobre pendências para empréstimo de R$ 600 milhões: "Desinformado ou faltou com a verdade"

O senador Otto Alencar (PSD) rebateu a declaração do ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, -- que participou de palestra em Salvador na segunda-feira (20) -- de que o atraso na liberação do empréstimo de R$ 600 milhões para a Bahia tenha sido provocado por pendências em documentação. [Leia mais...]

Otto rebate Meirelles sobre pendências para empréstimo de R$ 600 milhões: "Desinformado ou faltou com a verdade"

Foto: Tácio Moreira/ Metropress

Por: Luiza Leão e Matheus Morais no dia 21 de novembro de 2017 às 15:02

O senador Otto Alencar (PSD) rebateu a declaração do ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, -- que participou de palestra em Salvador na segunda-feira (20) -- de que o atraso na liberação do empréstimo de R$ 600 milhões para a Bahia tenha sido provocado por pendências em documentação. "Na minha opinião ou ele está desinformado ou ele faltou com a verdade. Mas ele sabe muito bem que a Bahia preencheu todos os requisitos solicitados", opinou Otto em entrevista ao Metro1 nesta terça-feira (21). Através de nota, a Secretaria estadual da Fazenda também havia negado a existência dessas pendências.

Otto Alencar também afirmou que a trava para a liberação dos recursos -- já autorizada pelo Banco do Brasil (BB) e publicada no Diário Oficial em agosto deste ano -- tem "ordem de cima". Isso significa, segundo o senador, que partidos como o Democratas, o PSDB e o PMDB romperiam com o presidente da República, Michel Temer (PMDB).

"Rodrigo Maia já tem 12 pedidos de impeachment. Ele [Maia] ʹbotaʹ o impeachment. Ele [Michel Temer] vai brigar com Rodrigo Maia quando? Nunca. A ameaça é essa aí. Se ele passar o dinheiro para a Bahia, liberar os R$ 600 milhões, o DEM rompe. Como o DEM entrou no governo de forma desonrosa, porque não foi pelo voto, foi pelo golpe, o DEM quer uma saída honrosa, que seria o Temer passar o dinheiro e eles romperem com o Temer porque passou o dinheiro. Como o Temer não vai passar, eles vão botar o arreador e tirar o leite do Temer até dá o sangue. Do Temer, não, do Brasil", acrescentou o senador.