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José Aníbal afirma que ʹhá espaço para duas candidaturas de Alckmin em SPʹ

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José Aníbal afirma que ʹhá espaço para duas candidaturas de Alckmin em SPʹ

Ex-senador e presidente do Instituto Teotônio Vilela, centro de estudos e formulação política do PSDB, José Aníbal, defendeu que o prefeito de São Paulo, João Dória, desista de disputar o governo do Estado e permaneça na prefeitura da capital. [Leia mais...]

José Aníbal afirma que ʹhá espaço para duas candidaturas de Alckmin em SPʹ

Foto: Divulgação/ PSDB

Por: Matheus Morais no dia 19 de fevereiro de 2018 às 12:10

Ex-senador e presidente do Instituto Teotônio Vilela, centro de estudos e formulação política do PSDB, José Aníbal defendeu que o prefeito de São Paulo, João Doria, desista de disputar o governo do Estado e permaneça na prefeitura da capital. O tucano é um dos pré-candidatos ao Palácio dos Bandeirantes e considera negativa a possibilidade de duas candidaturas da base de Geraldo Alckmin.

"Se o nosso prefeito está tão determinado a sair da Prefeitura, ele fará isso com ou sem prévias. Eu pessoalmente acho que ele deveria ficar e ter um desempenho em sintonia com o que pregou durante a campanha: uma gestão eficiente. João Doria deve ajudar quem o ajudou. O Geraldo foi muito presente na campanha dele. Mobilizou o partido. O prefeito já ficou namorando no ano passado a hipótese de uma candidatura presidencial, mas as coisas não andaram por ali. Agora ele tem essa coisa de candidatura a governador. Se você fizer uma pesquisa, ele está na frente de todos. É prefeito e tem um trabalho de comunicação intenso e permanente, mas esses climas que vão sendo criados em geral são sucedidos por um anticlímax", afirmou, em entrevista ao jornal Folha de S. Paulo.

Sobre duas possíveis candidaturas na base de Alckmin, Aníbal foi direto: "Em 2008, o processo foi muito infeliz. Faltou diálogo. Teve gente do PSDB que não fez a nossa campanha. Mas eu acho que não será assim agora. Há um espaço enorme no eleitorado de São Paulo para duas candidaturas da base do governador. Na última eleição, o Alckmin teve 57% dos votos. São 12 ou 13 milhões de votos. A candidatura do PSDB não nos obriga a hostilizar o Márcio França. Pelo contrário. Márcio tem sido um leal companheiro do Geraldo Alckmin", analisou.