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ʹTem um grupo que não aceita que o pobre subaʹ, diz Lula sobre rejeição

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ʹTem um grupo que não aceita que o pobre subaʹ, diz Lula sobre rejeição

Em conversa com Mário Kertész na manhã de hoje (15), o ex-presidente Lula criticou os que se incomodam com a ascensão das classes mais baixas. Segundo o petista, foi no seu governo que as classes C e D tiveram um aumento no poder aquisitivo [Leia mais...]

ʹTem um grupo que não aceita que o pobre subaʹ, diz Lula sobre rejeição

Foto: Tácio Moreira/Metropress

Por: Bárbara Silveira e Gabriel Nascimento no dia 15 de março de 2018 às 08:35

Atualizado: no dia 15 de março de 2018 às 08:37

Em conversa com Mário Kertész na manhã de hoje, o ex-presidente Lula criticou os que "se incomodam" com a ascensão das classes mais baixas. Segundo o petista, foi no seu governo que as classes C e D tiveram um aumento no poder aquisitivo.

“O sistema financeiro ganhou muito dinheiro no meu governo. Todo mundo ganhou. O trabalhador teve 74% de aumento de salário em 11 anos. Não entendo o motivo desse mercado ter tanta bronca de mim. Essa gente deveria está me afagando, foi o melhor momento que o Brasil viveu. A classe média ganhou dinheiro, o trabalhador ganhou. A única explicação é a ascensão dos mais pobres. Tem um grupo que não aceita que o pobre suba um degrau”, disse.

Lula comparou a gestão dele com a do ex-presidente Juscelino Kubitschek, que comandou o país de 1956 e 1961. “Quando JK foi presidente, a economia cresceu, mas não tinha distribuição de renda. Foi a economia que mais cresceu [no governo Lula]. Nós colocamos o pobre no orçamento da União. Passamos a distribuir na Bahia, o Nordeste teve uma ascensão, cresceu mais que a China. Tenho um processo por causa da Fiat, o promotor acha que dar subsídios para essas empresas é beneficiar demais. Não vê o avanço. É contra essa ignorância que me posicionando. Não vou pedir voto para o mercado, vou pedir para o povo brasileiro”, completou.