
Política
Planalto vê cerco político e teme investigações mais amplas contra Temer
As cinco prisões da Operação Skala foram autorizadas pelo ministro Luís Roberto Barroso, do STF (Supremo Tribunal Federal). [Leia mais...]

Foto: Lula Marques/ AGPT
As ações da Polícia Federal (PF) que prenderam na manhã de hoje (29), na Operação Skala, cinco pessoas próximas ao presidente Michel Temer (MDB) foram vistas pelo Planalto como “escalada do cerco que asfixia o governo”.
Nas primeiras horas da manhã, a PF prendeu o ex-assessor e amigo há mais de 50 anos de Temer, o advogado José Yunes, além do ex-ministro da Agricultura Wagner Rossi (MDB-SP) e do coronel João Baptista Lima Filho, muito próximo ao mandatário.
O empresário Antônio Celso Grecco, dono da Rodrimar, companhia que atua no Porto de Santos e é investigada por supostos benefícios concedidos pelo governo Temer, também foi detido nesta quinta, assim como Celina Torrealba, uma das donas do grupo Libra.
De acordo com a Folha, apesar das notícias, Temer decidiu manter na agenda uma viagem a Vitória (ES) para a inauguração do novo aeroporto da cidade. A previsão é de que ele retorne a Brasília no início da tarde e se reúna com assessores para definir se é possível traçar uma nova estratégia política e jurídica diante dos acontecimentos.
As prisões foram pedidas pela procuradora-geral da República, Raquel Dodge, e autorizadas pelo ministro Luís Roberto Barroso, do STF (Supremo Tribunal Federal).
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