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Fabíola contabiliza trajetória de Lídice e votos de Nilo para PSB entrar na chapa

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Fabíola contabiliza trajetória de Lídice e votos de Nilo para PSB entrar na chapa

Deputada estadual não crê em possibilidade de senadora disputar Assembleia, e ‘acredita’ em plantação de ex-presidente da Casa

Fabíola contabiliza trajetória de Lídice e votos de Nilo para PSB entrar na chapa

Foto: Matheus Simoni/Metropress

Por: Luiza Leão / Evilásio Júnior no dia 29 de maio de 2018 às 19:45

A deputada estadual Fabíola Mansur (PSB) reconhece que o PSD tem mais densidade eleitoral para emplacar o presidente da Assembleia Legislativa, Angelo Coronel, na chapa do governador Rui Costa do que a senadora Lídice da Mata, mas não considera a aliada carta fora do baralho.

A parlamentar pontua que, embora a legenda liderada na Bahia pelo senador Otto Alencar possua mais congressistas e prefeituras, os socialistas contam com dois trunfos: a trajetória da própria Lídice e apoios de municípios comandados por outros partidos.

"Sim, sem sombra de dúvida, sim [o PSD tem mais envergadura]. […] Eu diria que se a gente utilizasse o critério prefeituras, considerando que o deputado Marcelo Nilo tem alguns prefeitos fiéis a ele, e que são de diversos partidos, talvez fosse de a gente listar esse critério. […] Eu acho que é uma escolha difícil para o governador Rui Costa, e extremamente difícil, porque a senadora tem um papel fundamental não só aqui na Bahia, mas no cenário nacional”, argumentou Fabíola, em entrevista à Rádio Metrópole.

Já sobre a possibilidade de Lídice ser candidata a uma cadeira da AL-BA, de olho em uma futura presidência da Casa, a deputada aposta que o próprio Nilo, que postula uma ascensão a Brasília, teria sido o propagador da ideia.

“Acho que é um movimento especulativo. […] Se gera um problema para ver se cola. Eu acredito que tenha começado por Marcelo Nilo, mas não posso ter segurança porque, como foi uma especulação, não dá para saber como ela começou. [...] O deputado Marcelo Nilo não se beneficiará nem mais nem menos, porque os votos da senadora Lídice, caso ela venha a ser deputada federal. Eu acho que, quando o deputado Marcelo Nilo propôs a presidência, […] vocês sabem mais do que eu que a presidência não se faz assim. Você não tem condições de garantir. […] Eu acho que é um arranjo meio estranho e difícil de ser construído”, disse.

Em meio às indefinições internas no grupo governista, Fabíola Mansur revelou ainda que não vai embolar ainda mais as articulações e será candidata à reeleição.