Política
Justiça ordena que prefeito do Rio pare de favorecer grupo religioso
O magistrado determinou que o chefe do Executivo deixe de atuar em favor da Igreja Universal do Reino de Deus
Foto: Tomaz Silva/Agência Brasil
O juiz Rafael Cavalcanti Cruz, da 7ª Vara de Fazenda Pública do Rio do Rio de Janeiro, determinou que o prefeito carioca Marcelo Crivella (PRB-RJ) pare de utilizar a máquina pública na defesa de interesses pessoais ou de grupos religiosos. A informação foi divulgada pelo colunista Ancelmo Góis, do jornal O Globo.
O magistrado determinou que o chefe do Executivo deixe de atuar em favor da Igreja Universal do Reino de Deus. Cavalcanti suspendeu o censo religioso nos órgãos da administração pública, além de vetar o privilégio do uso de serviços públicos (como filas de hospitais).
A denúncia de improbidade administrativa foi oferecida pelo Ministério Público (MPRJ) no último dia 12. Em caso de descumprimento, Crivella pode ser afastado até o julgamento. O órgão afirmou que o prefeito usou o espaço público e “extrapolou os limites do razoável” ao promover o encontro secreto com pastores e líderes religiosos.
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