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‘Acham que fazem belíssimo trabalho, mas é só discussão politiqueira’, diz Barbosa sobre oposição

Política

‘Acham que fazem belíssimo trabalho, mas é só discussão politiqueira’, diz Barbosa sobre oposição

Secretário de Segurança Pública admite problemas no setor, mas diz que “poderia está pior”

‘Acham que fazem belíssimo trabalho, mas é só discussão politiqueira’, diz Barbosa sobre oposição

Foto: Alexandre Galvão / Metropress

Por: Alexandre Galvão / Gabriel Nascimento no dia 20 de agosto de 2018 às 08:56

O secretário estadual de Segurança Pública, Maurício Barbosa, rebateu as críticas da oposição ao setor, em entrevista à Rádio Metrópole. A violência na Bahia é um dos temas centrais das discussões políticas que circundam o ano eleitoral. 

“Não temos condições de estar em todos os lugares, mas todas as instituições devem estar unidas. Chega época de eleição, a secretaria não presta. [Eles, a oposição] acham que fazem um belíssimo trabalho jogando a questão da segurança pública para uma discussão politiqueira. Não acredito que tenha outra prioridade maior nesse país que não seja segurança pública”, afirmou, em conversa com Mário Kertész. 

Barbosa desafiou ainda os parlamentares a contribuírem para a discussão no setor no Congresso Nacional. “Quero que nossos deputados, senadores, que têm condições de mudar leis altamente permissivas, discutam e não façam mais com que um criminoso se sinta destemido. […] Quero que nessas eleições se discuta um propósito. O trabalho está ruim? Vamos colocar na ponta do lápis o que deve ser feito. O que vier somar, vai ser bem-vindo. Está ruim, mas poderia estar pior”, avaliou. 

Origem da droga – Barbosa afirmou ainda que, na Bahia, diferentemente de outros estados do país, a polícia é “temida” e entra “em todos os lugares”. A droga, segundo ele, tem chegado ao estado por vários destinos diferentes. 

“Tem chegado da divisa com Pernambuco, temos drogas chegando do Paraguai. A maconha, muitas vezes, vem do Paraguai. Agora, temos cocaína, pasta base, que é a matéria prima, vem da Bolívia. Temos trocado informações com a Polícia Federal, temos duas grandes organizações criminosas no Brasil. A droga que chega aqui é a mesma que chega em Sergipe, Pernambuco e tem saído droga também da região Nordeste para fora do país. É muito preocupante”, analisou.