Política
Procuradoria vê ‘organização criminosa’ instalada no governo do Paraná
Segundo a Procuradoria, as provas que embasam a acusação "revelaram o pagamento de propinas pela empreiteira Odebrecht
Foto: Ricardo Almeida/ ANPr
Ao oferecer denúncia contra Deonílson Roldo, ex-chefe de gabinete de Beto Richa (PSDB), a força-tarefa da Operação Lava Jato afirma que uma organização criminosa se instalou no governo do tucano no Paraná.
De acordo com o Estadão, além do homem de confiança do candidato ao Senado, onze pessoas, incluindo o empresário Jorge Theodócio Atherino – apontado como "operador" de propinas do tucano – estão no banco dos réus, por decisão do juiz federal Sérgio Moro.
Na decisão que abriu ação penal contra o suposto operador e o ex-chefe de gabinete do tucano, o juiz da Lava Jato, elencou cinco depoimentos que embasaram a investigação, entre outras provas. Um deles é de Nelson Leal Júnior, ex-diretor do DER do Paraná. Categórico, ele afirma que o ex-governador, seu irmão, José Richa Filho, Deonílson, Ezequias e Luiz Abi "capitaneavam a arrecadação de pagamentos indevidos".
Segundo a Procuradoria, as provas que embasam a acusação "revelaram o pagamento de propinas pela empreiteira Odebrecht para obter favores ilegais relacionados à Parceria Público Privada (PPP) para exploração e duplicação da PR-323, entre os municípios de Francisco Alves e Maringá, durante o ano de 2014, cujo valor era de R$ 7,2 bilhões".
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