
Política
Palocci diz que campanhas de Dilma custaram o dobro do declarado ao TSE
“As prestações regulares registradas no TSE são perfeitas do ponto de vista formal, mas acumulam ilicitudes em quase todos os recursos recebidos”, afirma ex-ministro

Foto: Gustavo Miranda
A colaboração premiada do ex-ministro Antonio Palocci, que teve o sigilo quebrado hoje (1º), aponta que as campanhas de 2010 e 2014 de Dilma Rousseff custaram respectivamente R$ 600 milhões e R$ 800 milhões. Os valores são mais do que o dobro dos R$ 350 milhões declarados à Justiça Eleitoral.
O delator afirmou ainda que os altos valores doados às campanhas políticas são, por si só, “escandalosos” e que grande parte dos recursos vem de origem ilícita.
“As prestações regulares registradas no TSE são perfeitas do ponto de vista formal, mas acumulam ilicitudes em quase todos os recursos recebidos”, contou. “A legislação não funciona e incentiva a corrupção”, completa Palocci.
Ele afirma que apoia as mudanças nas normas de doação às campanhas, mas que deve-se atentar às implicações que a medida pode causar, como o aumento da prática de caixa dois.
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