Política
Eleição é 'plebiscito' entre os que querem e não querem Lula, diz Duda Mendonça
“Quem bate, perde. Tem que bater com categoria, educação. Não é porrada, porrada, porrada. O povo não gosta disso”, avalia publicitário
Foto: Divulgação / TV Clube Paraíba
O marqueteiro baiano Duda Mendonça avaliou, em entrevista à Rádio Metrópole, que a eleição deste ano é um "plebiscito" entre os que querem o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e os que são contrários.
“Os outros candidatos não entenderam isso. Quem ganhou com isso foi Bolsonaro, que aproveitou que não era conhecido como político no Brasil inteiro, falava com o povão, aproveitava os temas do momento, escândalos, assalto… e foi ficando cada dia mais popular. Os outros não entenderam e seguiram na linha tradicional. O povo não deu bola. Alckmin é um grande exemplo. Tinha quase metade do tempo de televisão e não usou. O tempo passou. […] Antes de Bolsonaro surgir, era Lula ou contra Lula, depois Lula não foi candidato, mas a coisa continuou. Os outros todos não entenderam isso”, afirmou.
O publicitário entende como erro atacar o capitão reformado. “Começaram a bater em Bolsonaro. Quem bate, perde. Tem que bater com categoria, educação. Não é porrada, porrada, porrada. O povo não gosta disso”, ressaltou.
Duda acredita que o pleito vai para o segundo turno e avaliou que o ex-ministro da Fazenda do governo Temer, Henrique Meirelles (MDB), era o melhor candidato. “É uma eleição muito doida. Eu desde o começo dizia que, para mim, um dos caras melhores para o Brasil era o Meirelles, apesar de não ser conhecido, porque, na minha opinião, o maior problema do Brasil é o dinheiro. Um cara arrumando as finanças, o resto todo sai. Lula no primeiro governo botou o homem lá e ele cumpriu o papel. Eu torcia por ele, mas vi no início que ele não tinha uma chance. Ele ficou lá atrás, não tem muita hipótese”, pontuou.
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