Política
Propagação de fake news nas eleições brasileiras é 'sem precedentes', diz chefe de missão da OEA
Para Laura Chinchilla, a disseminação das notícias em uma rede de uso privado torna mais difícil a investigação
Foto: Marcos Santos / USP Imagens
A ex-presidente da Costa Rica e chefe da missão de observação eleitoral da Organização dos Estados Americanos (OEA) no Brasil, Laura Chinchilla, disse hoje (25) que o uso do WhatsApp para propagação de notícias falsas na eleição brasileira é um caso “sem precedentes”.
"É uma rede que apresenta muitas complexidades para que as autoridades possam acessar e realizar investigações", avaliou, após um encontro com o candidato do PT à Presidência, Fernando Haddad, em São Paulo.
Segundo ela, no Brasil, a disseminação das mentiras migrou das redes públicas para uma rede de uso privado, o que dificultou a investigação.
Ainda de acordo com a chefe da OEA, a missão da entidade concluiu que o fenômeno das notícias falsas através do WhatsApp já ocorreu durante o primeiro turno da eleição. Para ela, o discurso de ódio e violência marcaram o período devido ao ambiente político.
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