Política
Wagner ainda acredita em apoio explícito de Ciro a Haddad: ‘Deixa ver o que ele vai falar’
Ainda de acordo com Wagner, Haddad não passou por nenhum processo para se aproximar mais do discurso de Jair Bolsonaro (PSL), seu concorrente
Foto: João Ramos
Senador eleito pela Bahia e um dos coordenadores da campanha de Fernando Haddad (PT) à Presidência da República, Jaques Wagner (PT) ainda aguarda um aceno de Ciro Gomes (PDT) à candidatura petista. Ciro, após a eleição, foi para a Europa e não mais se manifestou sobre a disputa pelo Palácio do Planalto. Hoje (26), volta ao Brasil.
“O apoio crítico o PT também já fez. Quem dá apoio no segundo turno é crítico. Toda vez que apoia no segundo turno é [a escolha é do] ‘menos pior’. Ele [Ciro] já disse que não quer participar do governo, que vai ser independente. Eu tentei falar com ele, não consegui. Ele vai chegar hoje, deixa ver o que ele vai falar”, afirmou o ex-governador da Bahia, em entrevista coletiva hoje (26).
Ainda de acordo com Wagner, Haddad não passou por nenhum processo para se aproximar mais do discurso de Jair Bolsonaro (PSL), seu concorrente. “Tem mil elogios e reclamações de cada candidato. Cada um é um. O Haddad tem muita personalidade, [a gente] pode puxar um pouco mais pra cá ou pra lá, mas o marketeiro não faz de lixo sabonete. Se não tiver material, não trabalha. Ele é um cara muito centrado. Tem uma formação sólida. Não topa qualquer ‘maquaquice’ para ganhar voto”, disse.
Wagner acredita ainda que Haddad tem crescido nas pesquisas por conta do medo que as pessoas têm do capitão da reserva. “O medo que as pessoas têm dele está ficando maior do que a raiva ou desilusão contra o PT”.
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