Política
‘Não há menor chance de uso do Ministério para perseguição política’, diz Moro
Juiz também afirma que crimes de ódio contra minorias serão inaceitáveis
Foto: Reprodução / Globo News
O juiz federal Sérgio Moro, em entrevista coletiva na tarde de hoje (6), afirmou que “não há a menor chance de perseguição política” durante sua atuação como ministro e que crimes de ódio contra minorias serão inaceitáveis.
Ele declarou que pretende “chamar ao Ministério nomes que trabalharam na Operação Lava-Jato” e que a ação jamais praticou qualquer perseguição a partidos políticos.
Ele rebateu também críticas à prisão de Lula e insistiu que a condenação foi de acordo com comprovação do crime cometido. “O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva foi preso porque cometeu crime, não por causa das eleições. Esse crime foi identificado, provado e ele respondeu na Justiça”.
Moro ainda reiterou que as agendas anti-corrupção e contra crime organizado serão as principais pautas do Ministério da Justiça em sua gestão, que começa no dia 1º de janeiro do ano que vem, no governo do presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL).
De acordo com Moro, o combate à corrupção e ao crime organizado não foram feitos de forma eficaz nos últimos anos e assumir o Ministério “não é projeto de poder, é um projeto para fazer a coisa certa”.
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