Política
Bolsonaro diz que cubanos que deixaram o Brasil são militares e agentes
Um grupo de 196 profissionais cubanos deixou o país
Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil
O presidente eleito, Jair Bolsonaro, afirmou hoje (20) que parte dos médicos cubanos que deixaram o Brasil na última sexta-feira era composta por militares e agentes de Cuba.
Um grupo de 196 profissionais cubanos deixou o país um dia após o governo de cuba anunciar a saída do programa Mais Médicos.
“Temer está tomando providência no tocante a isso [transferência]. Vai ser normalizado, mas os primeiros que saíram, os 200 [sic], no meu entendimento, eram militares e agentes cubanos que estavam aqui dentro”, disse o militar.
A declaração foi feita após o presidente eleito visitar o presidente e ministros do Tribunal de Contas de União. Bolsonaro disse que sempre se manifestou contra as condições do programa, criado em 2013 pelo governo de Dilma Rousseff (PT).
Na semana passada, o Ministério da Saúde Pública de Cuba anunciou que o país iria deixar o Mais Médicos com a alegação de que o presidente eleito fez declarações “ameaçadoras e depreciativas” sobre o programa.
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