Política
MBL cogita criar o próprio partido
Grupo criado em 2014 como "apartidário" elegeu dois deputados em 2018
Foto: Divulgação
Após eleger três coordenadores para cargos no Legislativo - Fernando Holiday como vereador de São Paulo, em 2016, e Kim Kataguiri e Arthur do Val, como deputados federal e estadual nas eleições deste ano - e conseguir apoiadores na Câmara e no Senado, o Movimento Brasil Livre (MBL) considera a possibilidade de ter um partido próprio.
De acordo com reportagem da Folha de S. Paulo, a cúpula do movimento se reuniu após o primeiro turno das eleições para discutir a ideia. Segundo Holiday, "as pessoas gostam de identificar seus ideais com um número".
A opção mais viável, para os líderes do MBL, seria adotar uma legenda que tenha sido impedida pela cláusula de barreira (norma que restringe o funcionamento parlamentar ao partido que não alcançar determinado porcentual de votos). Mas, caso o plano não funcione, o grupo não descarta fundar um partido do zero.
O Movimento Brasil Livre foi criado em 2014. À época de sua fundação, o grupo se dizia "apartidário" e sem ligações financeiras com siglas políticas. Em 2016, foi divulgado que o MBL recebeu financiamento de partidos para realizar atos a favor do impeachment de Dilma Rousseff (PT).
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