Política
Governo Bolsonaro se 'desassociará' do pacto da ONU para a migração, diz futuro chanceler
Acordo foi assinado ontem por cerca de 160 países, com o objetivo de reforçar a cooperação internacional para uma migração "segura, ordenada e regular"
Foto: Valter Campanato/Agência Brasil
O futuro ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, informou ontem (10) que o governo de Jair Bolsonaro se "desassociará" do pacto mundial da Organização das Nações Unidas (ONU) para a migração. O acordo foi assinado ontem, no Marrocos, por cerca de 160 países, com o objetivo de reforçar a cooperação internacional para uma migração "segura, ordenada e regular".
Em mensagem publicada no Twitter, Araújo afirma que a imigração "não deve ser tratada como questão global, mas sim de acordo com a realidade e a soberania de cada país". Segundo o futuro chanceler, a imigração será "bem-vinda" no próximo governo, mas não deve ser "indiscriminada".
Outros países já decidiram deixar o pacto, entre os quais Estados Unidos – por considerá-lo contrário à política migratória de Donald Trump –, Hungria e Áustria.
Para facilitar a leitura, reproduzo aqui, em conjunto, o texto dos meus três tweets desta noite sobre o tema das migrações: pic.twitter.com/Oq8WWgNOhl
— Ernesto Araújo (@ernestofaraujo) 11 December 2018
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