Política
Para fugir de crise no PSL, clã Bolsonaro estuda migrar para nova UDN
Em fase de criação, partido já tem 380 mil das 497 mil assinaturas necessárias para a homologação
Foto: Reprodução
Em meio à crise no PSL por causa das suspeitas de desvio de verba pública através de candidaturas "laranjas" nas eleições de 2018, os filhos do presidente Jair Bolsonaro (PSL) negociam a possibilidade de migrar para um novo partido, que está em fase final de criação e tem o objetivo de reeditar a antiga União Democrática Nacional (UDN), principal representante da direita nos anos 1950 e 1960 no país.
De acordo com fontes ouvidas pelo portal Terra, o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) se reuniu na semana passada em Brasília com dirigentes da sigla para tratar do assunto. Ele tem urgência em levar adiante o projeto e é apoiado pelo irmão, o vereador Carlos Bolsonaro (PSC-RJ). Com a mudança, a família Bolsonaro buscaria preservar seu capital eleitoral diante do desgaste do PSL.
A nova sigla também seria uma realização do projeto político de reunir lideranças da direita nacional associadas com o liberalismo econômico e com a pauta nacionalista e conservadora, defendida pelo clã Bolsonaro.
Segundo o dirigente da nova UDN, o capixaba Marcus Alves de Souza, apoiadores já reuniram 380 mil das 497 mil assinaturas necessárias para a homologação da legenda. O partido já tem CNPJ e diretórios em nove Estados, como exige a legislação eleitoral para a homologação.
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