
Política
Após Rui Falcão, governador prega que PT não use imprensa para pressionar Dilma
O governador da Bahia, Rui Costa (PT), voltou da Europa no último sábado (17), e acompanhou as críticas feitas pelo presidente do partido, Rui Falcão, ao ministro da Fazenda, Joaquim Levy, em entrevista ao jornal Folha de S. Paulo. Na ocasião, o dirigente afirmou que "se o Levy não quiser seguir a orientação da presidente, deve ser substituído". Rui, por sua vez, criticou a postura dos agentes políticos do PT que usam a imprensa para fazer críticas que poderiam ser feitas internamente.

Foto: Tácio Moreira/Metropress
O governador da Bahia, Rui Costa (PT), voltou da Europa no último sábado (17), e acompanhou as críticas feitas pelo presidente do partido, Rui Falcão, ao ministro da Fazenda, Joaquim Levy, em entrevista ao jornal Folha de S. Paulo. Na ocasião, o dirigente afirmou que "se o Levy não quiser seguir a orientação da presidente, deve ser substituído". Rui, por sua vez, criticou a postura dos agentes políticos do PT que usam a imprensa para fazer críticas que poderiam ser feitas internamente.
"Acho que o PT tem uma responsabilidade por este processo, mas as minhas opiniões tenho dado aos ministros e a presidente. Como governador não tenho emitido minhas opiniões publicamente sobre muitas coisas, porque isso só aumenta a instabilidade. Não é bom que cada ator político saia disparando contra os ministros. Isso não faz o menor sentido, então se alguém tem que ser convencida é a presidente Dilma. Não adianta fazer isso pelos jornais. Fazer bombardeio na imprensa não ajuda em nada, não acho bom. Em várias reuniões, tenho dado opinião a ela, falando em nome dos nove governadores do Nordeste. Agora, vamos tocar e tentar construir. É preciso acenar para o futuro", declarou à Rádio Metrópole, nesta segunda-feira (19).
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