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Presidente do TCM lamenta 'jogo político' e diz que órgão vai atuar com 'presteza'

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Presidente do TCM lamenta 'jogo político' e diz que órgão vai atuar com 'presteza'

Ele afirmou que a possibilidade de acabar com o tribunal seria um prejuízo para a sociedade; ideia chegou a ser defendida por prefeitos no ano passado, mas não se sustentou

Presidente do TCM lamenta 'jogo político' e diz que órgão vai atuar com 'presteza'

Foto: Tácio Moreira/Metropress

Por: Matheus Simoni no dia 19 de março de 2019 às 08:57

O conselheiro Plínio Carneiro Filho, recém empossado na presidência do Tribunal de Contas dos Municípios da Bahia (TCM-BA), afirmou que foi dada uma resposta aos que defendem a extinção do órgão. Em entrevista à Mário Kertész hoje (19) na Rádio Metrópole, durante o Jornal da Bahia no Ar, ele afirmou que a possibilidade de acabar com o tribunal seria um prejuízo para a sociedade. A ideia chegou a ser defendida por prefeitos no ano passado, mas não se sustentou.

"Para se ter uma ideia, em 2018, fiscalizamos R$ 75 bilhões e aplicamos R$ 16 milhões em multa. Imputamos ressarcimentos e multas de R$ 155 milhões. Tanto a multa como ressarcimentos são recursos que não vão para o tribunal, eles vão para os municípios. Essa é nossa atuação. A extinção seria um prejuízo para a sociedade", afirmou o novo presidente. 

Carneiro afirmou que tudo não passa de um "jogo político" feito por parlamentares baiano. No entanto, ele declarou que o TCM vai atuar com "presteza".

"É um jogo político. Temos que entender e fazer o nosso trabalho, nos preocupar e atuar dentro dos princípios constitucionais e das leis que balizam o exercício dos tribunais de contas do Brasil. Fazendo a nossa parte, trabalhando e atuando com presteza no cumprimento constitucional para atender o cidadão, fiscalizando o recurso público municipal. Nós todos, os conselheiros, entendemos que vamos levar adiante o nosso TCM", disse.