
Política
Moro defende permanência do Coaf no Ministério da Justiça
O órgão estava, até o início do governo Bolsonaro, sob responsabilidade do antigo Ministério da Fazenda

Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom / Agência Brasil
O ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, defendeu hoje (26), durante encontro com empresários, a permanência do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) em sua pasta após o presidente Jair Bolsonaro afirmar ontem (25) não se opor à possibilidade de o órgão retornar à gestão do Ministério da Economia.
"O Coaf está melhor no Ministério da Justiça do que no Ministério da Economia. O ministro Paulo Guedes é extremamente competente. Ele já deu mostra disso. É indubitável. Mas o foco da economia é a política macroeconômica", afirmou.
Integrante do então Ministério da Fazenda até o início deste ano, com a Medida Provisória 870, que reduziu o número de ministérios do governo, o órgão passou a fazer parte do Ministério da Justiça e Segurança Pública. No entanto, a MP precisa ser aprovada até o dia 3 de junho.
Na avaliação de Moro, o Coaf “é um óculos de prevenção e inteligência”. “Tem muitas conexões com os órgãos de segurança pública. E não se combate hoje uma organização criminosa sem o foco na lavagem de dinheiro. Não adianta só prender os membros da organização criminosa. Você precisa retirar os recursos que essa organização se dispõe para refinanciar atividade criminosa", completou.
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