Política
Lula participa de jantar com Putin durante celebrações dos 80 anos do fim da Segunda Guerra Mundial

Ao Estadão, Weintraub afirmou que os cortes nas três instituições se devem ao fato de elas estarem com baixo desempenho acadêmico e fazerem "bagunça" e "evento ridículo"
Foto: Rafael Carvalho/Divulgação Casa Civil
O Ministério da Educação promoveu um contingenciamento de R$ 230 milhões em verbas destinadas a universidades federais no fim de abril, após Abraham Weintraub assumir a pasta. Embora os cortes atinjam várias unidades, três delas foram mais afetadas: a Federal da Bahia (Ufba), a de Brasília (UnB) e a Federal Fluminense (UFF), que tiveram 30% das dotações orçamentárias bloqueadas.
Ao jornal O Estado de S. Paulo, Weintraub afirmou que os cortes nas três instituições se devem ao fato de elas estarem com baixo desempenho acadêmico e promoverem "balbúrdia" em seus campi. O valor restrito na UFBA, na UnB e na UFF corresponde a mais da metade do contingenciamento imposto a todas as universidades.
Segundo o ministro, universidades têm permitido que aconteçam em suas instalações eventos políticos, manifestações partidárias ou festas inadequadas ao ambiente universitário. “A universidade deve estar com sobra de dinheiro para fazer bagunça e evento ridículo”, disse. Para ele, a presença de "sem-terra" e "gente pelada" nas instituições é um exemplo de balbúrdia. Em nota enviada à coluna Painel, da Folha, o MEC afirmou que os bloqueios não atingem o Programa de Assistência Estudantil.
Em 2018, a UFF foi palco de um polêmico "ato contra o fascismo", enquanto a UnB recebeu, recentemente, debates com Fernando Haddad (PT) e Guilherme Boulos (PSOL).
📲 Clique aqui para fazer parte do novo canal da Metropole no WhatsApp.