Política
Bolsonaro pede paz entre militares e Olavo, mas astrólogo continua com ofensas
O presidente disse ainda que, em 1991, quando chegou à Câmara dos Deputados, ela estava "tomada pela esquerda"
Foto: Isac Nóbrega/PR
O presidente Jair Bolsonaro afirmou, por meio do Twitter, que espera que as desavenças entre o autointitulado filósofo Olavo de Carvalho e os militares tenham chegado ao fim.
"Quanto aos desentendimentos ora públicos contra militares, aos quais devo minha formação e admiração, espero que seja uma página virada por ambas as partes", disse.
O presidente disse ainda que, em 1991, quando chegou à Câmara dos Deputados, ela estava "tomada pela esquerda" e que Olavo foi se tornando um ícone para muitos. "Sua obra em muito contribuiu para que eu chegasse no governo, sem a qual o PT [sic] teria retornado ao Poder".
Apesar do pedido, o guru do presidente, Olavo de Carvalho, continuou hoje com os ataques ao general Santos Cruz, ministro do governo. "Quando reagi aos primeiros insultos que recebi do Santos Cruz, eu não sabia NADA contra ele. Agora não para de aparecer merda, e não fui eu que a escavei", escreveu.
Puta que pariu. Quando reagi aos primeiros insultos que recebi do Santos Cruz, au não sabia NADA contra ele. Agora não para de aparecer merda, e não fui eu que a escavei.
— Olavo de Carvalho (@opropriolavo) 7 de maio de 2019
Ontem, o ex-comandante do Exército brasileiro, o general Villas Boas criticou o escritor. "A partir de seu vazio existencial derrama seus ataques aos militares [...]. Verdadeiro tróstski de direito, não compreende que substituindo uma ideologia pela outra não contribui para a elaboração de uma base de pensamento que promova soluções concretas para os problemas brasileiros", disse Villas Boas.
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