Política
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Elmar admite que atuou para derrota de Moro no Coaf por risco de 'fanático' ligado a Olavo assumir
"Aí nos teríamos a minha, a sua vida, de qualquer cidadão, sendo vasculhada a partir da curiosidade de estar olhando a movimentação financeira dos cidadãos”
Foto: Cleia Viana/Câmara dos Deputados
Líder do DEM na Câmara dos Deputados, o baiano Elmar Nascimento confirmou ter participação na mudança do Coaf do ministério da Justiça – sob o comando do ministro Sérgio Moro – para o ministério da Economia, chefiado por Paulo Guedes. De acordo com a imprensa nacional, o governo tem visto digitais de Elmar em derrotas na Câmara. Com isso, a “fritura” do democrata estaria em curso.
“Tenho sim [participação na mudança do Coaf]. Em todos os países do mundo, a começar pelos EUA e países da Europa, a inteligencia financeira está subordinada a um ministério da Economia por uma coisa simples, porque eles falam entre si se precisar de cooperação ou nenhum protocolo internacional. Imagine que não posso permitir que assuntos dessa natureza leve em consideração quem é contra ou a favor de Sérgio Moro, até porque ele não é eterno no cargo, ao contrario, Bolsonaro anunciou que pretende indicar na primeira vaga que surgir no STF, que ocorrerá ano que vem”, sinalizou, em entrevista a Mário Kertész, na Rádio Metrópole.
O democrata sinalizou ainda quem um “fanático” por Olavo de Carvalho poderia assumir o órgão. “Veja você se a inteligência financeira ficar no Ministério da Justiça e o presidente indicar um desses fanáticos ligados ao escritor na Virgínia [Estado americano onde vive o astrólogo Olavo de Carvalho]. Aí nos teríamos a minha, a sua vida, de qualquer cidadão, sendo vasculhada a partir da curiosidade de estar olhando a movimentação financeira dos cidadãos”, afirmou.
O baiano criticou, ainda que veladamente, a atuação do colega de bancada, João Roma (PRB), Segundo ele, Roma surfou a favor da onda "populista" ao se posicionar contra a saída do Coad de Moro. "Ele não votou, soube que ele fez manifestações nas redes sociais. P mais facil é você estar a favor da onda populista. O mais difícil é fazer o certo. Prefiro votar com minha consciência democrática".
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