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Prates nega que projeto de locação por encomenda seja para 'carta marcada'

Política

Prates nega que projeto de locação por encomenda seja para 'carta marcada'

Secretário rebateu críticas que o vereador Zé Trindade (sem partido) fez ao projeto que tramita na Câmara Municipal

Prates nega que projeto de locação por encomenda seja para 'carta marcada'

Foto: Matheus Simoni/Metropress

Por: Juliana Almirante e Alexandre Galvão no dia 27 de maio de 2019 às 10:20

O titular de Secretaria Municipal de Promoção Social  e Combate à Pobreza, Leo Prates, rebateu, em entrevista à Rádio Metrópole, as críticas que o vereador Zé Trindade (sem partido) fez ao projeto "built to suit", que tramita na Câmara Municipal e pretende viabilizar contratos de aluguel por encomenda pela prefeitura. 

Prates negou que a proposta seja para "cartas marcadas" de empresas ligadas ao prefeito ACM Neto, conforme a denúncia do vereador.

"Sabe como sao alugados os imóveis hoje? Escolho e alugo dentro dos critérios que o ministério (das Cidades) estabelece. Não tem licitação hoje. Tem imoveis alugados desde 1993. Eu fiz um levantamento esse fim de semana, depois de ouvir Zé Trindade. Tem imóveis alugados há 26 anos sem dar nenhuma contrapartida e exigência. O "built to suit", ao contrário, vem exigir mais contrapartida do privado em relação ao público", disse o secretário.

Ex-presidente da Câmara, ele voltou a apelar aos ex-colegas de Casa para que as emendas número dois e seis sejam retiradas do projeto. Para ele, o modelo do built to suit deve promover o aumento do número de centros de assistência social pela cidade, diante de limites que a administração teria hoje para implantar mais unidades de Cras e Creas. 

"Sobre a restrição ao Comércio, na minha área que é social. Meus Cras e Creas atendem mulheres e crianças violentadas. Você tem como levar mulher violentada e tirar da Liberdade e levar para o Comércio? O governo divide Salvador em 70 territórios de identidade. Ou seja, Salvador tem potencial de ter 70 Cras e hoje só tem 30. Só usamos 47% desta verba do governo federal. Porque tem dois problemas: 1% do valor venal dos imóveis e ter toda a documentação em dia. Isso é grande problema na periferia de Salvador", justifica.