Política
Lúcio Vieira Lima diz que após episódios das malas 'só foi abraçado'
Lúcio disse ainda que, por óbvio, está triste com a situação do seu irmão, que segue preso na Papuda, em Brasília
Foto: Matheus Simoni / Metropress
Ex-deputado federal e irmão de Geddel Vieira Lima, preso após a descoberta de malas com R$ 51 milhões, Lúcio Vieira Lima disse que não se escondeu após o episódio.
"Nesses episódios todos, enquanto uns estão embaixo da cama, eu vou em shoppings, sou abraçado e vou para todos os lugares", afirmou, em entrevista a José Eduardo, na Rádio Metrópole.
Lúcio disse ainda que, por óbvio, está triste com a situação do seu irmão, que segue preso na Papuda, em Brasília. "Uma repórter me perguntou se eu estava triste. Eu disse: 'não, não estou não'. Claro que estou!", asseverou.
Lúcio Vieira Lima lembrou ainda o episódio da eleição de 2018, quando tentaram tirar ele do MDB. “Todo mundo queria dar um chute no cachorro morto. Achavam que eu seria preso. Questionei de quem foi essa ideia que eu abriria mão do PMDB? Lá é minha casa. Quem não tem casa, vai para rua ou fica órfão. Lá eu tenho meus amigos. Perguntei ao prefeito se isso era da cabeça dele. O prefeito disse que não. Ele tirou mil quilos de minha costa. Na política um atribui a um e a outro e eu soube pelos jornais. Eu fui massacrado”, lembrou.
Para o emedebista, a condução do processo foi feita de maneira equivocada. “Ninguém me traiu. Cada um tomou o rumo melhor para si. É natural que todo mundo pensasse em si próprio primeiramente. Discordo somente da condução. A imprensa não é o caminho de ser fazer política. Você usa para mandar recado, há uma separação”.
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