
Política
Governo promete pacote de nomeações a siglas que podem atrasar reforma
Presidentes de legendas de centro e integrantes da cúpula do Congresso afirmam que o clima de incerteza é mútuo e que “se o Planalto não entregar o que afiançou, ninguém vai votar no crédito”

Foto: Arquivo/Agência Brasil
A fim de cumprir o cronograma do governo que prevê a votação da reforma da Previdência no plenário até a primeira quinzena de julho, a Casa Civil do presidente Jair Bolsonaro pretende acelerar a entrega de cargos a partidos de centro e centro-direita.
De acordo com a coluna Painel da Folha, as negociações ainda não destravaram porque o governo quer fazer todas as nomeações em forma de um pacote. No entanto, a demora para defininção abriu espaço para quedas de braço.
Um exemplo é a Codevasf, disputada entre a Câmara e o Senado. Presidentes de legendas de centro e integrantes da cúpula do Congresso afirmam que o clima de incerteza é mútuo e que “se o Planalto não entregar o que afiançou, ninguém vai votar no crédito”.
A questão é que, sem a formalização das indicações, o andamento da reforma pode emperrar.
O governo já ofertou estatais de porte regional a partidos que podem formar sua base no Congresso, além de emendas extras a parlamentares que votarem a favor da reforma previdenciária.
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